Joséf Stalin foi um dos líderes políticos mais polarizantes do século XX. Como líder soviético desde 1924 até sua morte em 1953, Stalin implementou políticas radicais para transformar a antiga Rússia czarista em uma superpotência global socialista. No entanto, seu regime também foi marcado por repressão brutal, com milhões de dissidentes políticos, intelectuais e trabalhadores sendo julgados em tribunais farsescos e executados ou enviados para campos de trabalhos forçados conhecidos como Gulags. Stalin também é lembrado por liderar a União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial, e é amplamente creditado por ajudar a vencer a guerra. Sua liderança foi vital no cerco alemão a Stalingrado, que se tornou um ponto de virada decisivo na guerra contra a Alemanha Nazista. No entanto, mesmo com essa vitória histórica, Stalin continuou a ser desconfiado e cruel com seus próprios seguidores. Seu governo autoritário e o culto de personalidade em torno de sua figura inspiraram medo e desconfiança generalizada entre a população soviética. O legado de Stalin é um exemplo poderoso da tensão existente entre objetivos totalitários e democráticos. Enquanto os líderes totalitários podem estar focados em atingir metas específicas sem demora ou dissidência, eles muitas vezes fazem isso às custas da liberdade individual e dos direitos humanos mais básicos. Stalin é um lembrete poderoso de que, embora o poder total possa parecer tentador, ele sempre leva à opressão e à tirania.