Llorona, ou "a mulher que chora", é uma lenda folclórica profundamente enraizada na cultura latino-americana. A história remonta aos tempos coloniais, quando uma mulher foi traída por seu amante e acabou afogando seus próprios filhos em desespero e loucura. Desde então, seu espírito atormentado vaga pelas margens dos rios e riachos, chorando incessantemente pelo que fez. Em muitas versões da lenda, os moradores locais afirmam ter ouvido seus lamentos à noite, especialmente em momentos de lua cheia. Dizem que aqueles que testemunham sua aparição correm o risco de serem levados por ela, para compartilhar seu eterno sofrimento. Llorona é mais do que uma simples história de fantasmas; ela representa o arrependimento, a culpa e a tristeza que podem consumir alguém até a morte e além dela. Sua narrativa ressoa com muitos, evocando medo e compaixão ao mesmo tempo. Muitos artistas, escritores e cineastas foram inspirados por essa lenda atemporal, criando diversas interpretações em forma de música, literatura e cinema. Llorona transcende fronteiras geográficas e linguísticas, tornando-se um símbolo cultural poderoso que continua a ecoar através das gerações.