François Champollion é um dos nomes mais importantes na história da linguística e arqueologia. Nascido em 1790, na França, Champollion é considerado o pai da egiptologia moderna, tendo sido o responsável por decifrar os hieróglifos egípcios. Champollion tinha uma paixão pela língua egípcia desde a infância, e dedicou grande parte de sua vida a estudar e decifrar a escrita antiga. Em 1822, após anos de pesquisa e análise meticulosa, Champollion finalmente conseguiu decifrar os hieróglifos graças a uma pedra encontrada em Roseta. A pedra, chamada de Pedra de Roseta, continha o mesmo texto escrito em três scripts diferentes: grego, hieróglifo e demótico. Champollion usou o grego como ponto de partida para decifrar os hieróglifos, que se acreditava ser a escrita sagrada dos antigos egípcios. Além de seu trabalho em egiptologia, Champollion também se interessou pela língua copta, que é a língua falada pelos cristãos egípcios. Ele foi o primeiro a fazer um dicionário copta-francês, e também escreveu um tratado sobre a gramática copta. Infelizmente, Champollion faleceu jovem, com apenas 41 anos, mas seu legado vive até hoje. Sua descoberta fundamental dos hieróglifos abriu uma janela única para a história e cultura egípcias, e seu trabalho continuou a ter um impacto significativo na linguística e arqueologia modernas. Seu trabalho exemplifica como a curiosidade e a persistência podem levar a grandes descobertas e transformações no mundo da academia e além.